Paralisei, dei por mim a observar atenta e fixamente a máquina de lavar a roupa em funcionamento: apenas uma toalha ali permanecia, pensei muito naquilo; como é que uma toalha que gira descontroladamente fica lavada ? Quanto muito ficava era cansada !
O facto é que, sem eu saber explicar muito bem, todas aquelas rotações conseguiram o resultado que a pessoa que a colocou naquela máquina descontrolada esperava !
Surpreendente, ah ?
:D

Hoje quis voar,

Quis contemplar paisagens,paraísos, mundos

Quis sentir-me pequena, insignificante

E quis vivê-lo e não apenas sonhá-lo, como um sonho em que se voa,

Mas sem poder vivê-lo, desejei sonhá-lo

Pois ao sonhá-lo, senti que o vivia

E voei, em sonhos..., mas voei !

Sem mais.

Não tendo mais para te contar,

Escrevo.

Não para que saibas muito, mas para que saibas algo.

Naquele dia de Maio, onde tudo estava colorido,

e onde a brisa fez com que os meus cabelos esvoaçassem para Leste,

Senti uma enorme leveza, uma vontade enorme de poder levar aquele dia comigo para sempre, no coração, na memória, em qualquer lado, desde que fosse comigo, para sempre...

Quando cheguei a casa, o teu sorriso não me saía da memória e o teu olhar era a ideia que eu tinha do Paraíso.

Os dias passaram. Fomos felizes.

E por fim o Verão chegou. E com ele, as árvores florindo, o céu límpido e o teu riso, as gargalhadas que me faziam sorrir; e passamos tardes a rir, e a comer a fruta madura das árvores e a ouvir as músicas de Tim McGraw.

Os dias eram mais longos e as noites chegavam mais tarde;

Ficávamos os dois a falar sobre um pouco de tudo, sem usarmos muitas palavras...

Continuávamos felizes.

Um dia o Verão acabou.

Tudo perdeu a cor e tu partiste.

Nada previu aquele enfadonho final, e por mais que eu chorasse, estava consolada,

Pois esperava que quando voltasses a ouvir Tim McGraw,

te lembrasses de mim !





PS: inspirado na música Tim McGraw da Taylor Swift


Inspired by Tim McGraw's song by Taylor Swift

Família


Toda a gente tem uma família. Mesmo que não tenham pais, há sempre primos, avós, alguém...quem sabe nós mesmos...


Temos o dever de gostarmos de nós, temos que ser a nossa própria família para, quando não tivermos ninguém, continuarmos a poder contar com alguém.

Nunca deixes de acreditar em ti, no teu potencial, acredita que és capaz e conseguirás !


O meu nome é Ana Patrícia, tenho 17 anos e conto comigo !Para além de me ter a mim, tenho também uma linda família. Costumo contar comigo, preciso sempre de ter alguém que me diga como fazer as coisa e, quando não tenho, afinal tenho-me a mim.
Conhecem-me por Patrícia, mas ao aconselhar-me ( a mim mesma) digo sempre:


-Ana, não estejas nervosa!

-Ana, vai correr tudo bem!

-Ana, alimenta-te !


*Não me trato pelo nome a que estou habituada, é como se o eu "Patrícia" quisesse aconselhar o eu "Ana" que no fundo se resumo ao corpo do eu " Ana Patrícia".

Ao que muita gente pode chamar consciência eu chamo Ana Patrícia, um conjunto de família e amiga que eu sei que vive comigo e em mim, sem saber ao mesmo tempo que sou eu! Uma miúda que consegue ser única e não composta, porque sendo composta por duas, que afinal sou eu, nunca pode deixar de ser complexa e no entanto, única !



PS: prazer, o meu nome é Ana Patrícia, tratem-me conforme queiram